Sinopse: Esta é a história de vampiros que você não pode perder: 15 páginas são suficientes para cativá-lo; depois de 30, você se descobrirá prisioneiro, lendo noite adentro. Um livro com a força dos épicos.” – Stephen King
Primeiro, o imprevisível: a quebra de segurança em uma instalação secreta do governo norte-americano põe à solta um grupo de condenados à morte usados em um experimento militar. Infectados com um vírus modificado em laboratório que lhes dá incrível força, extraordinária capacidade de regeneração e hipersensibilidade à luz, tiveram os últimos traços de humanidade substituídos por um comportamento animalesco e uma insaciável sede de sangue. Depois, o inimaginável: ao escurecer, o caos e a carnificina se instalam, e o nascer do dia seguinte revela um país – talvez um planeta – que nunca mais será o mesmo. A cada noite, a população humana se reduz e cresce o número de pessoas contaminadas pelo vírus assustador. Tudo o que resta aos poucos sobreviventes é uma longa luta em uma paisagem marcada pelo medo da escuridão, da morte e de algo ainda pior. Enquanto a humanidade se torna presa do predador criado por ela mesma, o agente Brad Wolgast, do FBI, tenta proteger Amy, uma órfã de 6 anos e a única criança usada no malfadado experimento que deu início ao apocalipse. Mas, para Amy, esse é apenas o começo de uma longa jornada – através de décadas e milhares de quilômetros – até o lugar e o tempo em que deverá pôr fim ao que jamais deveria ter começado.
"A Passagem" é um suspense implacável, uma alegoria da luta humana diante de uma catástrofe sem precedentes. Da destruição da sociedade que conhecemos aos esforços de reconstruí-la na nova ordem que se instaura, do confronto entre o bem e o mal ao questionamento interno de cada personagem, pessoas comuns são levadas a feitos extraordinários, enfrentando seus maiores medos em um mundo que recende a morte.
Autor: Justin Cronin.
Editora: Sextante.
Quando vi a capa do livro “A Passagem” de Justin Cronin fiquei curiosa e quis desvendar o maravilhoso mundo que estava atrás de sua linda capa, eu esperava um livro ao estilo de “A Cabana” de William P. Young, só que não foi isso que encontrei.
O livro fala sobre um vírus que aparentemente transforma as pessoas em vampiros, quando descobri isso achei o tema meio que difícil de engolir... Afinal, vampiros pra mim são do tipo Drácula: mordidas, transformações em morcegos e lobos, controle sobre animais e etc. Mas o surpreendente foi que apesar de um tema um pouco bizarro, a escrita e o modo como a estória se desenrola é simplesmente muito boa! No livro mesmo não se fala em vampiros propriamente ditos, como eu disse é um vírus que acaba causando certas reações nas pessoas, nenhum personagem usa a palavra vampiro para descrever quem foi infectado. Pontos para o autor, afinal ele utilizou um tema, que pra mim, é muito difícil de ser digerido mas que em seu livro desce muito bem e é muito bem explorado.
E isso acaba tornando tudo mais, como eu posso dizer, fácil de ler. A narrativa é muito boa e em nenhum momento sofre ondulações, é sempre um mesmo tom até mesmo para tratar de momentos diferentes. Uma coisa que também gostei no livro é que não existe personagem principal, cada um possui um capitulo em que a estória é contada a partir do seu ponto de vista.
Fiquei tão presa ao livro que quando via o jornal a noite esperava noticias de um mundo pós-apocalíptico, noticias sobre o vírus e sobre seu desenvolvimento (meio que no estilo do começo da gripe suína sabe?!) e não noticias do mundo como ele é, sem nenhuma doença que acabaria com o mundo como o conhecemos.
O único problema, porque afinal nem tudo são rosas, é o final... Você deve estar pensando, “po o livro se trata de um tema totalmente surreal e ela está reclamando somente do final?” e eu te digo: exatamente. Veja bem, tudo é surreal mas o final extrapola e isso o torna um pouco ruim, mas pras ultimas páginas volta a ser bom e extremamente triste, outra coisa que não gostei muito. Não esperava um final feliz, mas também não esperava ficar tão tocada com o que aconteceu ou pelo menos com o que eu imagino que aconteceu. O livro não tem um final muito certo, o autor te da umas pistas do que realmente aconteceu mas não um fechamento da estória de modo que você imagina o que aconteceu com certos personagens e quanto a outros, bem o final deles é meio que certo.
Fora isso, não tem do que reclamar, o autor aprofunda muito bem seus personagens e dá espaço pra cada um deles na medida do possível, claro que nem todos têm um capitulo onde seu ponto de vista é abordado mas os que são meio que os “principais” ( se é que podem ser chamados assim...) são bem aprofundados e bem escritos.
Outra coisa que adorei foi o fato do livro ter as “impressões” de cada personagem, suas lembranças e suas opiniões por assim dizer. Tudo isso, incluindo os pontos ruins faz “A Passagem” ser um bom livro, ótimo para se distrair. Claro que não virou um dos meus favoritos, mas é um que recomendo e que garante algum divertimento sem decepções.
O livro fala sobre um vírus que aparentemente transforma as pessoas em vampiros, quando descobri isso achei o tema meio que difícil de engolir... Afinal, vampiros pra mim são do tipo Drácula: mordidas, transformações em morcegos e lobos, controle sobre animais e etc. Mas o surpreendente foi que apesar de um tema um pouco bizarro, a escrita e o modo como a estória se desenrola é simplesmente muito boa! No livro mesmo não se fala em vampiros propriamente ditos, como eu disse é um vírus que acaba causando certas reações nas pessoas, nenhum personagem usa a palavra vampiro para descrever quem foi infectado. Pontos para o autor, afinal ele utilizou um tema, que pra mim, é muito difícil de ser digerido mas que em seu livro desce muito bem e é muito bem explorado.
E isso acaba tornando tudo mais, como eu posso dizer, fácil de ler. A narrativa é muito boa e em nenhum momento sofre ondulações, é sempre um mesmo tom até mesmo para tratar de momentos diferentes. Uma coisa que também gostei no livro é que não existe personagem principal, cada um possui um capitulo em que a estória é contada a partir do seu ponto de vista.
Fiquei tão presa ao livro que quando via o jornal a noite esperava noticias de um mundo pós-apocalíptico, noticias sobre o vírus e sobre seu desenvolvimento (meio que no estilo do começo da gripe suína sabe?!) e não noticias do mundo como ele é, sem nenhuma doença que acabaria com o mundo como o conhecemos.
O único problema, porque afinal nem tudo são rosas, é o final... Você deve estar pensando, “po o livro se trata de um tema totalmente surreal e ela está reclamando somente do final?” e eu te digo: exatamente. Veja bem, tudo é surreal mas o final extrapola e isso o torna um pouco ruim, mas pras ultimas páginas volta a ser bom e extremamente triste, outra coisa que não gostei muito. Não esperava um final feliz, mas também não esperava ficar tão tocada com o que aconteceu ou pelo menos com o que eu imagino que aconteceu. O livro não tem um final muito certo, o autor te da umas pistas do que realmente aconteceu mas não um fechamento da estória de modo que você imagina o que aconteceu com certos personagens e quanto a outros, bem o final deles é meio que certo.
Fora isso, não tem do que reclamar, o autor aprofunda muito bem seus personagens e dá espaço pra cada um deles na medida do possível, claro que nem todos têm um capitulo onde seu ponto de vista é abordado mas os que são meio que os “principais” ( se é que podem ser chamados assim...) são bem aprofundados e bem escritos.
Outra coisa que adorei foi o fato do livro ter as “impressões” de cada personagem, suas lembranças e suas opiniões por assim dizer. Tudo isso, incluindo os pontos ruins faz “A Passagem” ser um bom livro, ótimo para se distrair. Claro que não virou um dos meus favoritos, mas é um que recomendo e que garante algum divertimento sem decepções.
"- É hora de você ver.
- Ver o quê?
- O que veio encontrar- disse Lacey- A passagem." A Passagem, página 761.