sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Resenha - livro: Cidade dos Ossos

Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos #1
Cassanda Clare


Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria. 

Eu vou tentar escrever a resenha de um modo diferente. Perdoe-me se eu não conseguir descrevê-la como espero.
Clary é uma adolescente, que tem uma vida boa. Tem amigos e familiares que a amam. O livro começa com Clary na boate Pandemônio – achei super legal o nome – com seu leal amigo Simon. Tudo ocorria bem na boate até que Clary vê uma menina chamando a atenção de um garoto. Só que vocês devem estar pensando que é um garoto normal. Mas é aí que se enganam. O garoto estava com uma faca. Sim, isso mesmo. Só que o único problema é que só Clary podia vê-lo. É, só ela. Ela tentou mostrar o garoto para Simon, só que ele não viu nada. Quem seria esse misterioso homem?
Bom, posso dizer que nesse momento começa a ação do livro. Clary segue esse garoto até onde ele está. Chegando lá, ela vê que o garoto não está sozinho. Ele está com a menina que eu disse antes, e com mais dois garotos. Mas quem seriam eles e por que o garoto estaria amarrado?  Não vou entrar em detalhes desse momento, só para não dizer spoilers. Mas posso dizer que depois dessa noite, a vida de Clary não será mais a mesma.
O livro tem muitos detalhes e por isso, eu digo que quando você ler o livro, leia com calma e atenção, pois poderá ter momentos que deveram ser lembrados depois. A escrita da Cassandra Clare é muito boa e dá uma vontade de querer mais. Uma coisa que eu adorei é ela chamar os filhos de serem sobrenaturais com humanos, de mundanos.
Em uma boa história sempre tem um vilão, certo? Bom, o nosso vilão é um ser que dá raiva e que você  admira por ele, pelos menos para mim foi.  O nome dele é Valentim, que para mim foi um ótimo nome.  Ele é um super vilão, que estava considerado morto, mas vários boatos  ocorriam no mundo das trevas que Valentim estava de volta. Será mesmo?  Não vou falar se ele voltou, só para deixar vocês curiosos. Outro personagem que eu adorei foi o Luke e com certeza, você se apaixonará por ele.
Eu demorei um pouquinho para ler, porque eu quis mesmo. Mas o livro é muito legal e vale muito a pena.  A capa é maravilhosa, e não é para menos que ela foi escolhida como uma das mais belas de 2010. É um livro que você vai se apaixonar e vai querer mais e mais. E cuidado ao se apaixonar pelo Jace, ele vai te hipnotizar.
A série Instrumentos Mortais é composta por quatro volumes e está virando filme, estrelando Lily Collins como Clary.
Site para saber mais sobre os livros: The Mortal Instruments

Por Ana Carolina

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"Eu Sou Número Quatro"

Oi, leitores, tudo bem?
Peço desculpas por não estar atualizando o blog, pois estava tendo problema na internet, mas agora tudo está bem. Vamos com notícias quentinhas.

A Editora Intrínseca anunciou que o livro "Eu sou o Número Quatro", de Pittacus Lore, será lançado no dia 14 de Março. Eles também disseram que quando o segundo livro for lançado, eles lançaram a capa original do primeiro livro.



Para quem não sabe, o livro foi transformado em filme e tem como portagonista o Alex Pettyfer e a linda Diana Agron. O filme estreiou ontem nos Estados Unidos e pelo IMBD do filme, ainda não tem uma data para estreiar no Brasil.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Promoção do livro Maldosas, de Sara Shepard.

Olá, leitores, tudo bem? Ontem o blog fez um mês e queremos agradecer pelo carinho, pelos seguidores, por tudo! E para comemorar resolvemos fazer uma promoção de um livro que é muito bom. Ficou curioso(a) para saber qual é? Bem, o livro é o Maldosas, de Sara Shepard.



Regras:
- Ser seguidor(a) do blog
- Possuir um endereço de entrega no Brasil
- Seguir os twitters: @anacarol_isa, @13kendall e @editorarocco
- Deixar um comentário nesse post.
- Preencher corretamente o formulário
- Enviar o formulário até dia 14/03
- Sorteio será realizado no random.org

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Entradas extras

- Para cada entrada extra, preencha o formulário. Só valerá para quem divulgar em redes sociais e pode divulgar à cada uma hora!
- Postar a seguinte mensagem:

Eu quero me aventurar com essas amigas que escondem um segredo junto com a @anacarol_isa, @13kendall e @editorarocco http://bit.ly/flUDX2

Boa sorte!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Resenha - livro: Além do Planeta Silencioso.

Além do Planeta Silencioso - Trilogia Cósmica (vol. 1)
C.S. Lewis

Sinopse: Além do planeta silencioso é o primeiro livro da Trilogia Cósmica de C. S. Lewis, escrita nos tensos momentos que antecederam a Segunda Guerra Mundial e que foram concomitantes a ela. É uma parábola de sua época que acabou por resistir ao tempo e que tem sido apreciada por sucessivas gerações não só pela importância de seu conteúdo moral como também em razão da maravilhosa narrativa. Para o papel principal da trilogia, C. S. Lewis criou aquele que talvez seja o personagem mais memorável de sua carreira – o brilhante filólogo Elwin Ransom, uma pessoa objetiva, veemente e corajosa – inspirado no amigo J. R. R. Tolkien; nada mais justo, pois, no que se refere à amplitude imaginativa e à integridade criativa não de um, mas de dois mundos imaginários, a Trilogia Cósmica só foi igualada, no século XX, à trilogia tolkieniana de O Senhor dos Anéis. Os leitores que na infância se apaixonam pela série fantástica das Crônicas de Nárnia invariavelmente apreciam a Trilogia Cósmica quando ficam mais velhos. Também ela apresenta mundos estranhos e mágicos onde se travam combates épicos entre as forças da luz e as das trevas e é uma das obras mais extraordinárias da literatura inglesa de todos os tempos.
 


A primeira vez que li um livro de C.S.Lewis foi ano passado ou retrasado, óbvio que esse livro foi a coleção completa de As Crônicas de Nárnia. Devo dizer que simplesmente encontrei o típico livro que eu adoro, o de aventuras. Mas não vamos falar de As Crônicas de Nárnia e sim do seu “novo” livro, Além do Planeta Silencioso.Quando soube que esse livro era do mesmo autor de As Crônicas de Nárnia eu esperava outra aventura ao estilo de Nárnia, só que Além do Planeta Silencioso não foi nem um pouco parecido com o outro livro de C.S.Lewis.

É claro que é um livro de aventuras e assim como Nárnia não tem um único pingo de romance, nem um casal de namorados, noivos ou amantes, nada.Só que pertence a um contexto totalmente diferente do anterior.Em Além do Planeta Silencioso nos deparamos com uma aventura cósmica,sim cósmica.Nosso personagem principal é o filólogo Elwin Ransom, que é inspirado no autor J.R.R.Tolkien. Sua aventura começa quando, em suas férias, Ranson procura um hotel e se depara com um antigo colega detestável chamado Denive.

O fato é que enquanto se direcionava para um hotel que talvez tivesse vagas e quisesse recebê-lo Ranson é confundido por uma mulher com seu filho. Bem o coitado do menino já deveria ter chegado em casa do trabalho e sua mãe se encontra desesperada. Ranson sendo uma pessoa boa se oferece para ir no local de trabalho do menino e mandá-lo para casa.

É no local de trabalho do menino que ele se depara com Denive e com seu acompanhante mais que desagradável Weston. Depois de uma pequena conversa Ranson é levado para a casa onde se encontram Weston e Denive e é drogado, ou seja ele apaga.Até ai pra mim a história está ótima,o problema é o que vem depois. Ransom acorda em uma nave a caminho de um planeta desconhecido. Esse foi meu maior problema com o livro, tipo eu esperava algo mais mundo dentro de um guarda-roupa e não um mundo dentro do nosso sistema solar, me ferrei e bem feito pra mim por achar que C.S.Lewis só teria um “tipo”,digamos assim,de história.

Bem depois do meu choque, acompanhei Ranson em sua aventura em um planeta totalmente desconhecido chamado Malacandra, pelo menos esse é o nome que Denive e Weston dão ao planeta. Antes de sua chegada ao estranho planeta Ranson descobre que Denive e Weston querem dá-lo como “presente” a uma forma de vida chamada sorns que habita esse planeta.

Em sua primeira oportunidade Ranson foge e descobre outras duas formas de vida que habitam Malacandra, os hrossa e os pfifltriggi fora muitas outras coisas que aparecem em sua estadia nesse estranho planeta tão diferente do nosso. Devo dizer que simplesmente AMEI os hrossa,assim achei eles super fofos e se pudesse teria um bichinho de pelúcia deles no meu quarto.Outro que gostaria de ter seria um pfifltriggi de pelúcia! (Ok, ignorem isso)
Além do Planeta Silencioso é o primeiro de uma trilogia, que eu devo dizer que estou louca para ler!Tudo bem que no início achei meio forçado esse lance de viagem pelo espaço e outros tipos de vida em outro planeta  mas depois que me acostumei consegui apreciar uma grande aventura descobrindo a natureza e o prazer de realmente se aproveitar a vida(momento livro auto-ajuda).Recomendo para pessoas que como eu não resistem a um simples vestígio de aventura!

E como eu já disse duas vezes e faço questão de reafirmar, esse livro NÃO TEM NADA A VER com As Crônicas de Nárnia, afinal esses seres C.S.Lewis realmente criou (até onde eu saiba) e se passa realmente em um planeta que existe na nossa realidade, digamos assim.Acho que esse foi meu maior problema com o livro,mas isso não me impediu de terminar de lê-lo e querer MUITO o próximo volume!

Por Déborah

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Entrevista com Chris Cleave

A Intrínseca, há alguns meses atrás, pediu para que os leitores fizessem perguntas para o escritor Chris Clave, pelo Facebook. O escritor de "A Pequena Abelha" teria que escolher uma pergunta e a Intrínseca, enviaria um exemplar do livro para o autor da pergunta escolhida. Agora, eles disponibilizaram a entrevista e o Books in my life, traz para vocês as perguntas e as respostas. Eu li a entrevista e adorei todas as respostas. A minha foi respondida e estará marcada para vocês saberem qual é.



Pequena Abelha é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. E então, uma delas precisa tomar uma terrível decisão, daquelas que, espera-se, nunca se ter de enfrentar. Uma história emocionante, que fica ainda mais especial quando lida sem grandes detalhes prévios sobre a trama.
Através do site de Pequena Abelha pedimos aos leitores que entrevistassem o autor, Chris Cleave. O leitor com a melhor pergunta, escolhida por Chris, ganha um livro da editora à escolha. O resultado, anunciado pelo próprio, está logo abaixo.
“Obrigada pelas ótimas perguntas. Fico muito feliz pelas pessoas lerem meu livro e por fazerem perguntas tão reveladoras.
Como preciso escolher uma pergunta favorita, escolho a da Soraya Felix.
Cheers!
Chris”

Filipe Malkavian Machado Pequena Abelha é sobre decisões a serem tomadas e a interferência delas na nossa vida. Como a decisão de escrever esse livro influenciou sua vida e a das pessoas à sua volta?
Decidi escrever um livro que fosse desafiador – tanto para quem o lê quanto para quem escreve – e, durante minha pesquisa, tomei conhecimento de muitas coisas que gostaria de poder esquecer. Por exemplo, aprendi bastante sobre a violência e a tortura das quais muitos refugiados tentam escapar. Fiquei chocado ao ver como os seres humanos podem ser cruéis uns com os outros, e esse conhecimento mudou minha vida em dois aspectos. Em primeiro lugar, tornei-me imensamente grato por ter, até hoje, tido uma vida calma, feliz e privilegiada (nunca mais vou considerar minha sorte algo natural). Em segundo lugar, tornei-me intolerante com políticos e empresários que não se importam com o custo humano de seus atos e negócios nas partes mais problemáticas do mundo. Nunca acreditei no mal antes de escrever Pequena Abelha, mas agora acredito. O mal é a busca por dinheiro a custa do sofrimento humano, e esse é um dos maiores objetivos da sociedade em que vivemos. E, para ser bem honesto, isso me deixa exausto, doente e frustrado. Esse romance representou uma virada na minha vida. Antes de escrevê-lo, eu achava que fazia parte da sociedade. Mas agora sinto que faço parte da força que quer transformá-la.

Dani Fuller Que assunto você considera interessante, adoraria escrever sobre, mas acha de certa forma difícil desenvolver para um livro?
Tenho muito interesse em genética e na maneira como, num futuro próximo, a evolução humana será mais influenciada pelas escolhas que tomaremos do que pelo caráter aleatório da reprodução sexual. Acho que esse será um período fantástico da humanidade, e que pessoas nascidas no próximo século nos farão parecer muito primitivos. Mas é claro que as grandes questões morais continuarão existindo: caridade, amor, sacrifício. Também acho que as novas tecnologias genéticas serão excludentes sociais, e não só porque apenas os ricos terão acesso a ela. Então, estou me esforçando muito para descobrir uma maneira de escrever algo que fale sobre tudo isso. É uma tarefa complicada por dois motivos. Primeiro, porque as pesquisas sobre genética são muito técnicas e é difícil entender em que ponto elas estão e como irão se desenvolver. Segundo, porque é muito trabalhoso escrever uma obra de ficção que tenha como cenário o futuro. O principal problema está na necessidade de ser mais descritivo do que numa história contemporânea ou histórica, e, a menos que você seja muito cauteloso, sempre soará como… Bem, ficção científica!

Soraya Felix Uma decisão terrível é aquela que contraria sua natureza ou aquela que você tem medo de tomar porque o obrigará a lidar com as consequências?
Meu pai costuma dizer, e eu acho muito inteligente, que uma decisão é algo que se precisa tomar quando não há uma resposta certa. Quando a coisa certa a fazer é óbvia, não se hesita, faz-se. Quando o correto não é óbvio, é preciso tomar uma decisão. Por exemplo, você talvez tenha que escolher entre dois homens. Talvez goste dos dois, mas um deles tem uma risada fantástica e o outro é incrivelmente ético. Para ser sincero, você decidirá que pode ser perfeitamente feliz com qualquer um deles. Portanto, essa pode ser uma decisão difícil, mas provavelmente não terá nenhuma consequência ruim. Uma decisão terrível é aquela em que todas as consequências serão ruins. A clássica decisão terrível é conhecida como “A escolha de Sofia”, onde uma mulher deve decidir qual de seus dois filhos deve morrer. A decisão que Sarah e Andrew precisam tomar na praia é uma variante menos trágica da “escolha de Sofia” – eles precisam decidir se cortarão um dedo para salvar a vida de uma menina. Precisam decidir se preferem sentir uma dor física por um curto tempo ou uma dor moral por muito tempo. De qualquer forma haverá dor, e essa é uma decisão terrível.

Nauane Karoline Brazolino Dias Como você se sentiu quando descobriu que seu livro iria virar um filme? E o que acha de Nicole Kidman no papel principal?
Fiquei muito feliz quando descobri que iriam filmar o livro, e ainda mais quando soube que Nicole Kidman iria interpretar Sarah. Acho que ela é uma atriz maravilhosa e tem uma força e um poder que serão usados brilhantemente no papel. Não conheço muitas atrizes que conseguiriam fazer o papel de alguém glamoroso e que também seja moralmente engajado. Meu primeiro romance também virou filme, então conheço o processo e aprendi com meus erros da primeira vez. Dessa vez não vou me envolver no processo criativo. Confio nas pessoas envolvidas no projeto e não vou atrapalhá-los. Penso que, com Nicole Kidman e a BBC Films, existe todas as chances de ser um grande filme. Espero que o filme seja bem-sucedido, porque eu gostaria de ver o público interessado na vida extraordinária dos refugiados.
Greiciely Santos Você acha que histórias tocantes, como a de Pequena Abelha, podem levar as pessoas a adquirirem mais humanidade? Como essa influência ocorreria?
As pessoas são fascinadas por histórias por dois motivos: primeiro, porque elas nos lembram que a vida dos outros é bem diferente da nossa, e segundo, porque elas nos lembram que não estamos sozinhos, e que outras pessoas vivenciam os mesmo sentimentos que nós, mesmo quando têm vidas diferentes da nossa. Por esses motivos, uma boa história é ambiguamente provocadora e confortante. Acho que a experiência compartilhada de ler um romance ou assistir a um filme nos faz sentir mais conectados como seres humanos. Imagine um mundo sem histórias! Essa seria a minha visão de inferno.

Hale Sweet Você se emocionou com algum personagem enquanto escrevia Pequena Abelha?
Sim, me emocionei enquanto escrevia as cenas com Charlie, também conhecido no livro como Batman. Charlie foi baseado em um de meus filhos, que tinha três anos na época em que escrevi o livro. Usei a linguagem dele para criar a voz do personagem e, quando isso foi feito, foi impossível não ver o personagem nas expressões do meu filho. E então, quando o personagem vivenciava cenas traumáticas – por exemplo, a cena em que Charlie vai ao enterro do pai – foi inviável não imaginar meu filho na mesma situação, e isso foi muito difícil emocionalmente. Um dos desafios nos tipos de história que escrevo é o fato de elas serem escritas em que elas são escritas em primeira pessoa e em diálogo: é preciso ficar imerso nos personagens por meses, ou até anos, e é difícil não sentir o que eles estão sentindo.

Aurilene Vieira No mundo relativamente complexo em que vivemos você consegue passar com o livro uma torrente de emoções. Você vivenciou algum fato narrado no seu livro ou se baseou em alguém que conheceu?
Não, nunca vivi nada parecido com o que acontece no livro, ainda bem. Tudo o que escrevo tem o objetivo de apresentar uma questão moral interessante para as pessoas. Eu transformo essa questão em uma história, e depois preencho a história com personagens, e os desenvolvo por meio de pesquisa e intuição. Não baseio as histórias em experiências reais porque elas geralmente são muito complexas para serem transformadas em bons romances!

Gabriel Scombatti Se pudesse fazer apenas uma coisa por um refugiado, o que você faria?
A ação mais importante que podemos fazer por um refugiado é aprender a vê-lo como ser humano, alguém igual a nós, que faz o que faríamos na mesma situação. Quando atravessamos a barreira da empatia, vemos que existem muito mais coisa que podemos fazer pelos refugiados, e tudo acontece naturalmente. Tudo começa quando passamos a vê-los como pessoas e não problemas.

Ana Carolina Silveira Ardente Qual foi a sua maior motivação para não desistir de escrever Pequena Abelha?
Descobri que meu país estava fazendo coisas vergonhosas com os refugiados, que são as pessoas mais vulneráveis no planeta, e percebi que não queria fazer parte de uma sociedade que maltrata seus membros mais frágeis. Então quis tentar mudar a mentalidade das pessoas sobre refugiados, e acho que escrever uma história é uma maneira mais eficiente de fazer isso acontecer do que dar uma palestra. Essa foi a minha motivação para esse projeto.

Dayse Dantas Quanto do seu conhecimento em psicologia interfere nos personagens e na história dos seus livros?
Estudar psicologia torna uma pessoa muito consciente do limiar de comportamento entre “normal” e “doente mental”, e me interesso cada vez mais pelos eventos da vida de uma pessoa que a levam a andar em ambas as direções. Outra coisa, meus estudos em ciência genética me levaram a questionar seriamente se existe um ponto de vista feminino e um masculino, e tenho me esforçado para refinar esse pensamento enquanto desenvolvo personagens masculinos e femininos. Também fiz muitas pesquisas sobre transtorno de estresse pós-traumático, luto, depressão e suicídio. Isso tudo me ajudou a escrever da forma mais real possível (assim espero) sobre personagens cujas vidas passaram por momentos muito críticos. Escrevo sobre personagens que têm suas vidas destruídas por um evento, porque admiro a força deles quando reconstroem suas vidas. Acho que qualquer bobo pode ser feliz a vida inteira, mas é preciso um grande ser humano para redescobrir a felicidade depois de experienciar o horror.


Fonte: Intrínseca

Obs: O blog já está com a imagem e o link para formar parceria. Se quiser formar alguma, envie um e-mail para: ana_carolina_93@hotmail.com. Obrigada!





sábado, 5 de fevereiro de 2011

Lançamento.

Olá, leitores. Primeiramente, eu quero pedir desculpas pelo meu sumisso em postagens no blog.  Nessa semana, eu fiz algumas coisas que me ocuparam muito tempo. Desculpe mesmo.

Mas mudando de assunto, hoje venho falar do lançamento da Suma BR, o livro Destino.


Eles irão lançar o livro em Março e já prometeram muitas novidades. Então, vamos ficar de olho no blog do livro, no facebook, no twitter e no orkut. Eu fiquei muito feliz por eles terem usado a capa original. E você gostou? Deixe seu comentário sobre o assunto.
 
Layout de Giovana Joris